A Moeda da Vulnerabilidade
“Pobre Capuchinha é tão vulnerável!”
Sabem quantas vezes já tive de
ouvir isto!?! Já lhe perdi a conta.
Dizem que foi a minha
vulnerabilidade que fez com que lobo me engana-se e me come-se… por isso supostamente
tenho de ter medo do Lobo e da minha Vulnerabilidade…
Sabem o que vos digo, vão dar
uma volta para refrescar as vossas ideias pois é o conselho mais despropositado
que já ouvi!
Ter medo da minha vulnerabilidade
é ter medo de VIVER… de viver plenamente, com prazer, com liberdade e eu não
tenho medo de viver por isso aceito e dou espaço a minha vulnerabilidade, é
verdade que ser vulnerável é ser susceptível a ser “comida” por “lobos” mas
quando aceito ser susceptível de ser ferida também ganho a capacidade de intuir
o perigo e de procurar os meios necessários para lhe fazer frente e pedir
aquilo que necessito em cada momento… o problema da vulnerabilidade é que como
mulheres só nos ensinaram uma cara da moeda da vulnerabilidade (a frágil) e
muitas vezes crescemos sem saber que existe uma outra cara a da resiliência,
assim como também só nos apresentam uma face do Lobo a feroz e matreira para
que sinta-mos medo dele e nunca corramos com ele e assim nunca conhecer (e
identificar-nos) com a outra face do Lobo, a instintiva e selvagem.
Lady Orlando |
Quando vemos só um lado da
moeda da vulnerabilidade tornamo-nos passivas e precisamos de caçadores que nos
salvem mas quando sabemos que a moeda tem sempre duas caras tornamo-nos activas
e sentimo-nos seguras, merecedoras, fortes responsáveis pela nossa própria vida,
pela nossa própria felicidade. Desejando escolher por nós mesmas o nosso
caminho e correr com os Lobos.
8º dia: Entrando na fase pré-ovulatória
8º dia: Entrando na fase pré-ovulatória
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