Eu sou a Capuchinho. Eu sou Vermelha. Eu sou parte de toda a Natureza. As Pedras, os Animais, as Plantas, os Elementos e Estrelas são meus parentes. Os outros humanos são minhas irmãs e irmãos, sejam quais forem as suas raças, cores, sexo, orientações sexuais, idades, nacionalidades, religiões, estilos de vida. O Bosque Terra é a minha casa.
Eu sou parte desta grande família
da Natureza e tenho a minha própria parte especial para executar e eu busco
descobrir e executá-la com Impecabilidade. Eu sou Vermelha. E celebro a minha
natureza intuitiva e selvagem.
Todas somos a Capuchinho Vermelho quando…
Quando queremos fazer deste mundo, um mundo mais vivível.
Quando nos apercebemos que a mudança que desejamos ver no
mundo esta nas nossas mãos.
Quando nos sentimos filhas de Gaia.
Quando sabemos que o patriarcado fracassou.
Quando acreditamos na horizontalidade das relações.
Quando acreditamos no sacerdócio feminino.
Quando nos atrevemos a ser diferentes.
Quando nos atrevemos a dar uma educação diferente as
nossas filhas e filhos.
Quando nos atrevemos a dizer “basta” e “não”.
Quando nos permitimos ser compassivas com nós mesmas.
Quando nos atrevemos a caminhar despenteadas.
Quando admiramos e honramos a velhice e a sabedoria.
Quando não acreditamos na superioridade.
Quando sabemos que o QI não serve para muito.
Quando formamos círculos espirituais.
Quando saímos a procura
das Deusas Escuras e atravessamos o Bosque Denso.
Quando choramos, nos deprimimos e nos cansamos e não
escondemos esses sentimentos.
Quando honramos os nossos ciclos de mulheres que sangram,
mudam, criam e transformam.
Quando aprendemos a rir de nós mesmas.
Quando adoramos ser chamadas de bruxas, pois sabemos que
é o maior dos elogios.
Quando sentimos que todas as crianças do mundo são os
nossos filhos e filhas.
É preciso sentir a vida… É preciso deixar que a vida te
despenteie.
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A FUSÃO COM A CAPUCHINHO
De cada fusão com CAPUCHINHO,
nasce um fogo vivo, vermelho e quente, que vai buscar as suas forças ao Bosque-útero.
Quando a mulher faz nascer todos os fogos da sua Capa Vermelha, então o corpo
vermelho da sua essência intuitiva e selvagem renasce dentro dela. A mulher
desenraizada desaparece e os ciclos da vida se restauram novamente.
Vamos vestir as nossas capas
vermelhas e entrar no bosque. Vamos honrar o nosso conhecimento intuitivo
inerente a nossa natureza receptiva. Vamos confiar nos ciclos dos nossos corpos
e permitir que as sensações venham à tona dentro deles, as mulheres somos, há
séculos, as portadoras da “Pestana do Lobo” capaz de ver para além do visível.
Vamos reaprender a amar, a compreender,
e, desta forma, curar-nos umas às outras. Cada uma de nós pode penetrar no
silêncio do próprio bosque-útero para que lhe seja revelada a beleza do recolhimento
e da receptividade...
Seja qual for o nosso
caminho... Que ele seja Vermelho… E que tenhamos a coragem de o caminhar e honrar.
9º dia: Fase pré-Ovulatória
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